Os oceanos têm a capacidade de absorver parte do dióxido de carbono (CO2) emitido quer por fontes naturais quer por fontes antropogénicas (ou seja humanas). Mas este facto tem um custo, a acidificação dos oceanos.
Em Química a água do mar é uma solução aquosa, ou seja uma solução em que o solvente é a água e que contem vários solutos dissolvidos. Um dos solutos mais importantes (e o que lhe dá o sabor “salgado”) é o cloreto de sódio, melhor conhecido como sal de cozinha.
Uma das propriedades mais importantes de uma solução aquosa é o valor de pH, que está directamente relacionada com a concentração de iões H+ (o símbolo + deveria estar “superior à linha”). Quanto maior a concentração de H+ menor o valor de pH. As soluções podem ter valores de pH entre 0 e 14. As soluções ácidas têm um valor de pH inferior a 7 e as soluções básicas têm um valor de pH superior a 7. Soluções com um valor de pH igual a 7 são chamadas neutras (ver figura).
Em Química a água do mar é uma solução aquosa, ou seja uma solução em que o solvente é a água e que contem vários solutos dissolvidos. Um dos solutos mais importantes (e o que lhe dá o sabor “salgado”) é o cloreto de sódio, melhor conhecido como sal de cozinha.
Uma das propriedades mais importantes de uma solução aquosa é o valor de pH, que está directamente relacionada com a concentração de iões H+ (o símbolo + deveria estar “superior à linha”). Quanto maior a concentração de H+ menor o valor de pH. As soluções podem ter valores de pH entre 0 e 14. As soluções ácidas têm um valor de pH inferior a 7 e as soluções básicas têm um valor de pH superior a 7. Soluções com um valor de pH igual a 7 são chamadas neutras (ver figura).
Vários estudos indicam que entre um quarto (1/4) e um terço (1/3) do CO2 produzido pelo Homem anualmente é absorvido pelos oceanos. Uma vez dissolvido no mar o CO2 reage com a água, promovendo a formação de iões H+ seguindo a reacção química (1) representada no esquema em baixo. Quanto maior a concentração de H+ na água do mar, menor o valor de pH, mais ácida será a água.
A reacção química (2) acontece para compensar o excesso de iões H+ na água do mar. O ião carbonato ([CO3]2-) que participa nesta reacção é “roubado” ao carbonato de cálcio, (CaCO3) dissolvido na água do mar, representado pela reacção química (3).
Assim quanto maior a quantidade de iões H+ no mar (ou seja quanto mais baixo for o valor de pH da água do mar), menor a quantidade de carbonato de cálcio disponível para a produção de conchas de moluscos (como por exemplo o mexilhão) e cefalópodes (como a lula e o choco), para a produção de carapaças de crustáceos (como o caranguejo e a lagosta) e para a produção de esqueletos de corais e esponjas.
Desde o início da Ievolução industrial, em meados do século XIX, o valor de pH dos oceanos desceu de 8,2 para 8,1. Pensa-se que nos próximos 50 a 100 anos o valor de pH poderá descer até 0,3 valores, até 7,8.
Assim quanto maior a quantidade de iões H+ no mar (ou seja quanto mais baixo for o valor de pH da água do mar), menor a quantidade de carbonato de cálcio disponível para a produção de conchas de moluscos (como por exemplo o mexilhão) e cefalópodes (como a lula e o choco), para a produção de carapaças de crustáceos (como o caranguejo e a lagosta) e para a produção de esqueletos de corais e esponjas.
Desde o início da Ievolução industrial, em meados do século XIX, o valor de pH dos oceanos desceu de 8,2 para 8,1. Pensa-se que nos próximos 50 a 100 anos o valor de pH poderá descer até 0,3 valores, até 7,8.
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