
A celebração do Dia da Terra todos os anos, a 22 de Abril, é o resultado do interesse e motivação de um antigo governador e senador do estado de Wisconsin, Gaylord Nelson (1916-2005).
No decorrer da década de 60 do século passado Nelson foi lançando alertas quanto à importância da preservação do meio ambiente (três décadas mais tarde Al Gore seguiu o seu exemplo).
Em Setembro de 1969, quando participava numa conferência em Seattle, situada no estado norte-americano de Washington, Nelson anunciou que no ano seguinte iria promover uma manifestação em favor do meio ambiente, convidando todos a participar.
Num tempo em que não existiam telemóveis ou internet a ideia do senador Nelson andou de boca em boca, por telefone, carta ou telegrama. Rapidamente o gabinete de apoio de Nelson deixou de ter capacidade para responder aos milhares de pedidos de esclarecimento e de apoio de norte-americanos, querendo participar no evento.
Segundo as palavras do próprio Gaylord Nelson:
O Dia da Terra resultou por causa da resposta espontânea ao nível das bases. Nós não tínhamos tempo nem recursos para organizar 20 milhões de manifestantes e os milhares de escolas e comunidades locais que participaram. Essa foi a coisa mais notável sobre o Dia da Terra. Organizou-se a si próprio.No dia 22 de Abril de 1970, a data em que se comemorou o Dia da Terra pela primeira vez, várias cidades norte-americanas participaram, com manifestações e actividades envolvendo, no total, perto de 20 milhões de pessoas.
A primeira comemoração do Dia da Terra assinalou o início do interesse demonstrado pelo Homem com as questões do meio ambiente, a poluição (nomeadamente a contaminação da terra, ar e água) e as suas consequências, incluindo as consequências negativas.
Actualmente o Dia da Terra é comemorado mundialmente, em diferentes países de todos os continentes, incluindo Portugal.




Entre 6 de Maio e 14 de Agosto de 1866 Andersen esteve em Portugal. A sua passagem por Portugal esteve integrada numa viagem a vários países europeus (Bélgica, Espanha, França, Holanda e Suíça). Andersen esteve em Lisboa, Aveiro, Setúbal, Coimbra e Sintra, e, em geral, parece ter ficado bem impressionado com o que viu. A imagem à direita é uma reprodução de parte um desenho feito por Andersen do Aqueduto das Águas Livres. O texto seguinte refere-se a este aqueduto.